terça-feira, 16 de março de 2010

Anorexia


Anorexia nervosa
Anorexia nervosa é um distúrbio alimentar resultado da preocupação exagerada com o peso corporal, que pode provocar problemas psiquiátricos graves. A pessoa se olha no espelho e, embora extremamente magra, se vê obesa. Com medo de engordar, exagera na atividade física, jejua, jejua, vomita, toma laxantes e diuréticos.
É um transtorno que se manifesta principalmente em mulheres jovens, embora sua incidência esteja aumentando também em homens. Às vezes, os pacientes anoréxicos chegam rapidamente à caquexia, um grau extremo da desnutrição e o índice de mortalidade chega a atingir 15% a 20% dos casos.

Sintomas
·Perda exagerada de peso em curto espaço de tempo sem nenhuma justificativa. Nos casos mais graves, o índice de massa corpórea chega a ser inferior a 17;
·Recusa em participar das refeições familiares. Os anoréxicos alegam que já comeram e que não estão mais com fome;
·Preocupação exagerada com o valor calórico dos alimentos. Esses pacientes chegam a ingerir apenas 200kcal por dia;
·Interrupção do ciclo menstrual (amenorréia) e regressão das características femininas;
·Atividade física intensa e exagerada;
·Depressão, síndrome do pânico, comportamentos obsessivo-compulsivos;
·Visão distorcida do próprio corpo. Apesar de extremamente magras, essas pessoas julgam-se com excesso de peso;
·Pele extremamente seca e coberta por lanugo (pêlos parecidos com a barba de milho).

Causas
Diversos fatores favorecem o aparecimento da doença: predisposição genética, o conceito atual de moda que determina a magreza absoluta como símbolo de beleza e elegância, a pressão da família e do grupo social e a existência de alterações neuroquímicas cerebrais, especialmente nas concentrações de serotonina e noradrenalina.

Recomendações
·Algumas profissões são consideradas de risco para a anorexia. Bailarinas, jóqueis, atletas olímpicos, precisam estar atentos para a pressão que sofrem para reduzir o peso corporal;
·A faixa etária está baixando nos casos de anorexia. A família precisa observar especialmente as meninas que disfarçam o emagrecimento usando roupas largas e soltas no corpo e se recusam a participar das refeições em casa;
·Às vezes, os familiares só se dão conta do que está acontecendo quando, por acaso, surpreendem a paciente com pouca roupa e vêem seu corpo esquelético, transformado em pele e osso. Nesse caso, é urgente procurar atendimento médico especializado;
·O ideal de beleza que a sociedade e os meios de comunicação impõem está associado à magreza absoluta. É preciso olhar para esses apelos com espírito critico e bom senso e não se deixar levar pela mensagem enganosa que possam expressar;
·Se o paciente anoréxico estiver correndo risco por causa da caquexia e dos distúrbios psiquiátricos deve ser internado num hospital para tratamento médico.

Tratamento
A reintrodução dos alimentos deve ser gradativa. Caso contrário provocaria grande sobrecarga cardíaca. Às vezes, é necessária a internação hospitalar para que essa oferta gradual de calorias seja controlada por nutricionistas.
Não há medicação específica para a anorexia nervosa. Medicamentos antidepressivos podem ajudar a atenuar sintomas depressivos, compulsivos e de ansiedade. Em geral, o tratamento de pacientes anoréxicos exige o trabalho de equipe multidisciplinar.

Fonte: Drauzio Varella


sexta-feira, 12 de março de 2010

Esporte Adaptado



O Esporte Adaptado

A realidade de grande parte dos portadores de necessidades educativas especiais no Brasil e no mundo revela poucas oportunidades para engajamento em atividades esportivas, seja com objetivo de movimentar-se, jogar ou praticar um esporte ou atividade física regular.

A prática de atividade física e/ou esportiva por portadores de algum tipo de deficiência, sendo esta visual, auditiva, mental ou física, pode proporcionar dentre todos os benefícios da prática regular de atividade física que são mundialmente conhecidos, a oportunidade de testar seus limites e potencialidades, prevenir as enfermidades secundárias à sua deficiência e promover a integração social do indivíduo.

As atividades físicas, esportivas ou de lazer propostas aos portadores de deficiências físicas como os portadores de seqüelas de poliomielite, lesados medulares, lesados cerebrais, amputados, dentre outros, possui valores terapêuticos evidenciado benefícios tanto na esfera física quanto psíquica.

Quanto ao físico, pode-se ressaltar ganhos de agilidade no manejo da cadeira de rodas, de equilíbrio dinâmico ou estático, de força muscular, de coordenação, coordenação motora, dissociação de cinturas, de resistência física; enfim, o favorecimento de sua readaptação ou adaptação física global (Lianza, 1985; Rosadas, 1989 e Souza, 1994). Na esfera psíquica, podemos observar ganhos variados, como a melhora da auto-estima, integração social, redução da agressividade, dentre outros benefícios ( Alencar, 1986; Souza, 1994; Give it a go, 2001).

A escolha de uma modalidade esportiva pode depender em grande parte das oportunidades que são oferecidas aos portadores de deficiência física, da sua condição sócio-econômica, das suas limitações e potencialidades, da suas preferências esportivas, facilidade nos meios de locomoção e transporte, de materiais e locais adequados, do estímulo e respaldo familiar, de profissionais preparados para atende-los, dentre outros fatores.

Diversos autores como Guttman (1976b), Seaman (1982), Lianza (1985), Sherrill (1986), Rosadas (1989), Souza (1994), Schutz (1994) e Give it a go (2001), e ressaltam que os objetivos estabelecidos para as atividades físicas ou esportivas para portadores deficiência, seja esta física mental, auditiva ou individual devem considerar e respeitar as limitações e potencialidades individuais do aluno, adequando as atividades propostas a estes fatores, bem como englobar objetivos, dentre outros:

  • Melhoria e desenvolvimento de auto-estima, autovalorização e auto-imagem;

  • o estímulo à independência e autonomia;

  • a socialização com outros grupos;

  • a experiência com suas possibilidades, potencialidades e limitações;

  • a vivência de situações de sucesso e superação de situações de frustração;

  • a melhoria das condições organo-funcional (aparelhos circulatório, respiratório, digestivo, reprodutor e excretor);

  • melhoria na força e resistência muscular global;

  • ganho de velocidade;

  • aprimoramento da coordenação motora global e ritmo;

  • melhora no equilíbrio estático e dinâmico;

  • a possibilidade de acesso à prática do esporte como lazer, reabilitação e competição;

  • prevenção de deficiências secundárias;

  • promover e encorajar o movimento;

  • motivação para atividades futuras;

  • manutenção e promoção da saúde e condição física

  • desenvolvimento de habilidades motoras e funcionais para melhor realização das atividades de vida diária

  • desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas.

Os jogos organizados sobre cadeira de rodas forma conhecidos após a Segunda Guerra Mundial, onde esta tragédia na história da humanidade fez com que muitos dos soldados que combateram nas frentes de batalha voltassem aos seus países com seqüelas permanentes. Porem este evento, terrível, proporcional ao portador de deficiência, melhores condições de vida, pois os deficientes pós-guerra eram heróis e tinham o respeito da população por isto, bem como uma preocupação governamental (Guttman, 1981, Adms e col., 1985; Alencar, 1986 Cidade e Freitas, 1999).

O pós-guerra, de acordo com Assumpção (2002), criou uma situação emergencial, onde a construção de centros de reabilitação e treinamento vocacional, em todo o mundo foi extremamente necessária. Os programas de reabilitação destes diferentes centros perceberam que os esportes eram um importante auxiliar na reabilitação dos veteranos de guerra que adquiriram algum tipo de deficiência.

As atividades desportivas foram introduzidas em programas de reabilitação pelo Dr. Ludwig Guttmann no Centro de Reabilitação de Stoke Mandeville no ano de 1944, como parte essencial no tratamento médico de lesados medulares, auxiliando na restauração e manutenção da atividade mental e na autoconfiança (Guttmann, 1981).

Concordando com o Dr. Guttmann, Sarrias (1976), ressalta que o esporte pode ser um agente fisioterapêutico atuando eficazmente na reabilitação social e psicologia do portador de deficiência, não devendo ser considerada apenas como uma atividade recreativa.

Os jogos paraolímpicos aconteceram oficialmente em 1960 em Roma, sendo instituída pela Organização Internacional de Esportes a realização dos Jogos Paraolímpicos após a realização das Olimpíadas (Alencar, 1986).

Souza (1994), enfatiza que o esporte adaptado deve ser considerado como uma alternativa lúdica e mais prazerosa, sendo este parte do processo de reabilitação das pessoas portadoras de deficiências físicas.

A ACMS (1997), relata que um programa de atividades físicas para os portadores de deficiência física devem observar a princípio se a adaptação dos esportes ou atividades mantendo os mesmos objetivos e vantagens da atividade e dos esportes convencionais, ou seja, aumentar a resistência cardio-respiratória, a força, a resistência muscular, a flexibilidade, etc. Posteriormente, observar se esta atividade possui um caráter terapêutico, auxiliando efetivamente no processo de reabilitação destas pessoas.

Um outro ponto a considerar na elaboração de atividades para os portadores de necessidades educativas especiais, em destaque aqui o portador de deficiência física, é a necessidade de adaptação dos materiais e equipamento, bem como a adaptação do local onde esta atividade será realizada.

A redefinição dos objetivos do jogo, do esporte ou da atividade se faz necessário, para melhor adequar estes objetivos às necessidades do processo de reabilitação. Assim como reduzir ou aumentar o tempo de duração das atividades, mas sempre com a preocupação de manter os objetivos iniciais atingíveis.

A realização de atividades físicas, esportivas e de lazer com deficientes, tem que respeitar todas as normas de segurança, evitando novos acidentes, deve-se estar atento a todos os tipos de movimentos a serem realizados, auxiliar o deficiente sempre que necessário, e estimular sempre o desenvolvimento da sua potencialidade.


Modalidades Esportivas

As modalidades esportivas para os portadores de deficiências físicas são baseadas na classificação funcional e atualmente apresentam uma grande variedade de opções. As modalidades olímpicas são o arco e flecha, atletismo, basquetebol, bocha, ciclismo, equitação, futebol, halterofilismo, iatismo, natação, rugby, tênis de campo, tênis de mesa, tiro e voleibol ( ABRADECAR, 2002). Apresentaremos algumas das modalidades esportivas, as mais conhecidas, que podem ser praticadas pelos deficientes físicos, sendo:

Arco e flecha: Esta modalidade esportiva pode ser praticada por atletas andantes como amputados ou por atletas usuários de cadeiras de rodas como os lesados medulares. Todas as deficiências físicas podem participar desta modalidade esportivas, respeitando estas duas categorias, em pé e sentado. A participação em competições e o sistema de resultados são semelhantes à modalidade convencional olímpica.

Atletismo: As provas de atletismo podem ser disputadas por atletas com qualquer tipo de deficiência em categorias masculina e feminina, pois os atletas são divididos por classes de acordo com o seu grau de deficiência, que competem entre si nas provas de pistas, campo, pentatlo e maratona. Esta é uma modalidade esportiva que sofre freqüentes modificações, visando possibilitar melhores condições técnicas para o desenvolvimento desta modalidade.

Basquetebol sobre rodas: é jogado por lesados medulares, amputados, e atletas com poliomielite de ambos os sexos. As regras utilizadas são similares à do basquetebol convencional, sofrendo apenas algumas pequenas adaptações.

Bocha: Esta modalidade esportiva foi adaptada para paralisados cerebrais severos. O objetivo do consiste em lançar as bolas o mais perto possível da bola branca.

Ciclismo: Neste esporte participam atletas paralisados cerebrais, cegos com guias e amputados nas categorias masculina e feminina, individual ou por equipe. Pequenas alterações foram realizadas nas regras do ciclismo convencional, melhorando a segurança e a classificação dos atletas de acordo com sua deficiência, possibilitando adaptações nas bicicletas. Os atletas participam de provas de estrada, velódromo e contra-relógio.

Equitação: Os deficientes físicos participam deste esporte apenas na categoria de habilidades. Para esto é necessário analisar os possíveis deficientes que podem participar.

Esgrima: Este esporte é praticado por atletas usuários de cadeira de rodas como os lesados medulares, amputados e paralisados cerebrais em categorias masculina ou feminina. Estes atletas participam das modalidades de espada, sabre e florete, sendo provas individuais ou por equipes. Para participação em eventos competitivos todos os atletas são presos ao solo, possuindo os movimentos livres para tocar o corpo do adversário.

Futebol: Nesta modalidade esportiva, sendo que o atleta portador de paralisia cerebral compete na modalidade de campo e o atleta amputado compete na modalidade de quadra. Alterações nas regras como o número de jogadores, largura do gol e da marca do pênalti estão presente.

Halterofilismo: Esta modalidade esportiva é aberta a todos os atletas portadores de deficiência física do sexo masculino e feminino. A divisão de acordo com o peso corporal em 10 categorias.

Iatismo: Todos os atletas deficientes podem participar, as modificações são realizadas apenas no equipamento e na tripulação, não havendo alterações nas regras da competição.

Lawn Bowls: é um esporte similar a Bocha, sendo este aberto à participação de todas os portadores de deficientes físicas.

Natação: As regras são as mesmas da natação convencional com adaptações quanto as largadas, viradas e chegadas. As provas são variados e os estilos abrangem os estilos oficiais. As competições são realizadas entre atletas da mesma classe. Podem participar desta modalidade esportiva portadores de qualquer deficiência, sendo agrupados os portadores de deficiência visual e os demais.

Racquetball: Este esporte pode ser praticado por atletas paralisados cerebral, é possui características similares ao tênis de mesa.

Rugby em cadeira de rodas: Esta modalidade foi adaptada para lesados medulares com lesões altas - tetraplégicos - que realizam um jogo com bola de voleibol com objetivo de marcar pontos ao fazer com que a bola ultrapasse uma determinada linha no fundo da quadra.

Tênis de campo: Esporte realizado em cadeiras de rodas, independente do tipo de deficiência física que o atleta possua nas categorias masculina e feminina. As regras sofrem apenas uma adaptação em relação ao tênis de campo convencional, sendo esta que a bola pode quicar duas vezes, a primeiro pingo deverá ser dentro da quadra. As categorias são: masculino e feminino, individual e em duplas.

Tênis de mesa: Deficientes físicos como o lesado cerebral, lesado medular, amputados ou portador de qualquer tipo de deficiência física pode-se participar desta modalidade esportiva, onde as provas são realizadas em pé ou sentado. As provas podem ser realizadas em duplas e individuais, sendo a classificação de acordo com o nível de deficiência. As regras sofrem poucas modificações, em relação ao tênis de mesa convencional.

Tiro ao alvo: Esporte aberto a atletas com qualquer tipo de deficiência física do sexo masculino ou feminino, nas categorias sentado e em pé. As equipes podem possuir atletas de ambos os sexos e diferentes tipos de deficiência física. As provas podem ser realizadas utilizando pistola ou carabina.

Voleibol: Poderá ser praticado por atletas Lesados medulares que participaram da modalidade de voleibol sentado e os amputados, que participarão desta modalidade em pé.


Comentario final

A participação de portadores de deficiência física em eventos competitivos no Brasil e no mundo vem sendo ampliada. Por serem um elemento ímpar no processo de reabilitação, as atividades físicas e esportivas, competitivas ou não devem ser orientadas e estimuladas, visando assim possibilitar ao portador de deficiência física, mesmo durante seu programa de reabilitação alcanças os benefícios que estas atividades podem oferecer, visando uma melhor qualidade de vida.



quinta-feira, 11 de março de 2010

Relaxamento Muscular


O relaxamento é uma técnica física que auxilia nos estados de estresse, tensão muscular, ou ainda como meio revigorante que atua beneficamente sobre sua saúde física, mental e emocional.

O ambiente

Para fazer relaxamento, o ideal é estar num ambiente confortável, aquecido, à meia luz e silencioso.

Deite-se em uma cama, sofá, ou mesmo sobre o tapete. Use um travesseiro não muito alto sob a cabeça.

Técnicas

Respiração - Coloque as mão sobre as costelas e concentre-se nos seus movimentos de inspiração e expiração. Mantenha uma respiração rítmica e suave. Relaxe os ombros, solte os quadris, braços, pernas e a musculatura do rosto: solte os músculos da testa, as pálpebras, as mandíbulas e sinta a língua solta dentro da boca.

Você deve fazer esse tipo de relaxamento quando não tiver tempo suficiente ou se estiver em um ambiente impróprio para fazer o Relaxamento Muscular Progressivo.

relaxamento1

Relaxamento muscular progressivo - Nesta técnica desenvolvida por um médico norte americano chamado Jacobson, é utilizada a contração muscular seguida de relaxamento, de diversos grupos musculares, iniciando nos membros, depois o tronco e a cabeça. Você precisa ter no mínimo vinte minutos para fazer esse tipo de relaxamento.

Deite-se de costas com os braços e pernas soltos e olhos fechados, respire normalmente.

relaxamento

1- dobre seus pés em direção ao seu corpo. Sinta a tensão, mantenha por alguns segundos e relaxe.

2 - estique seus pés, sinta a tensão nos músculos da barriga da perna, mantenha por alguns segundos e relaxe.

3 - Aperte o calcanhar contra o apoio, sinta os músculos da perna contraidos, mantenha e relaxe.

4 - Contraia os músculos das nádegas, mantenha por alguns segundos e relaxe.

5 - Expandir o abdômen abaulando a barriga. Mantenha e relaxe. Não prenda a respiração, respire normalmente.

6 - Contraia os músculos das costas como se quisesse se desprender do apoio. Mantenha e relaxe.

7 - Eleve os ombros na direção das orelhas, sinta a tensão e relaxe.

8 - Levante os braços estendidos em direção ao teto, mantenha e relaxe vagarosamente.

9 - Feche os olhos apertando-os, mantenha e relaxe.

10 - Franza as sobrancelhas, sinta as tensão dos músculos da testa e relaxe.

11 - Aperte os lábios, mantenha e relaxe. Os dentes devem estar separados e os lábios soltos.

12 - Olhe para o teto, para baixo, para os lados e relaxe.

Término do relaxamento:

Você deve sentir o seu corpo totalmente relaxado a respiração leve e a mente livre de pensamentos estressantes.

Fique deitado durante alguns minutos apreciando seu estado de relaxamento.

Faça uma contagem regressiva a partir do cinco e levante-se vagarosamente.

sábado, 6 de março de 2010

Benefícios da caminhada



Muitas pessoas têm o hábito de caminhar, outras caminham apenas nos meses que antecedem o verão. Há ainda aquelas que nem se preocupam em fazer exercícios ... Mas saiba que a caminhada é uma das melhores atividades físicas e deveria ser praticada diariamente, pois faz muito bem à saúde.

Se você nunca experimentou, por que não começar agora? Ainda há tempo. Corra para o guarda-roupa, vista uma algo bem leve e procure caminhar num local gostoso e tranquilo.

A caminhada é um exercício aeróbico muito simples, que não exige equipamentos, roupas ou locais específicos, apenas um calçado adequado para não causar lesões. Pode ser feita por qualquer pessoa, independente de sexo ou idade.

`É um dos exercícios mais indicados para adultos, especialmente idosos e portadores de doenças cardíacas e metabólicas, como diabetes, osteoporose, obesidade e colesterol alto,´ explica a educadora física Adriana Ramos da Silva, da Clínica Caminho. E, além disso tudo, é uma maneira segura de fortalecer a musculatura de maneira global, pois o risco de lesões é muito baixo.´

Ela também ajuda no tratamento de distúrbios psicológicos. `Caminhar ou correr 30 minutos, três vezes por semana, pode ser tão eficiente no tratamento de depressão aguda quanto a utilização de medicamentos,´ afirma Adriana.

No entanto, é preciso tomar alguns cuidados para que a caminhada seja eficiente. Segundo Adriana, o ritmo é individual, mas é preciso ser constante e mais acelerado, aumentando a freqüência cardíaca. `Procure contar os batimentos do pulso antes, durante e depois da caminhada. O ideal é praticar entre 65% a 85% da Freqüência Cardíaca Máxima, que corresponde a 220 menos a idade da pessoa.´

Começar sempre devagar, caminhando por 20 minutos, três vezes por semana, e fazer um alongamento simples, principalmente dos membros superiores e inferiores, antes e depois da caminhada são fundamentais. Não pratique exercícios em jejum e beba água antes, durante e depois da prática. E evite andar e parar, como se estivesse passeando. Mantenha o rítmo.

Quando o percurso estiver fácil e o aumento do tempo de caminhada já não estiver sendo sobrecarga, é sinal de que você conseguiu um bom condicionamento físico. `Somente nesse momento é adequado passar para o jogging ou corridas,´ conclui.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Obesidade Morbida














Obesidade Mórbida

A obesidade é uma disfunção que já atinge 35% da população adulta brasileira. Ela está relacionada a diversos problemas de saúde e compromete o bem estar dos indivíduos, inclusive, colocando suas vidas em risco.

O Brasil ocupa o quinto lugar no ranking mundial de pessoas que sofrem de obesidade mórbida, pessoas com Índice de Massa Corporal acima de 40.

Só em Salvador, o universo é de 90 mil obesos mórbidos, além de 300 mil obesos. A doença é denominada “mórbida” pois traz consigo patologias associadas que o obeso pode vir a apresentar e que representam risco de vida.

As mais comuns são:

diabetes
hipertensão arterial
insuficiência cardíaca
apnéia do sono
impotência nos homens
infertilidade nas mulheres
falta de ar ao menor esforço

Também pode apresentar problemas:

Sociais

Como irregularidade no trabalho, perda de emprego ou dificuldade de conseguir emprego, dificuldades para realizar tarefas simples como sentar numa cadeira, andar de ônibus, subir escadas e até mesmo se locomover em casa

Psicológicos

Como dificuldades afetivas e sexuais, sentimento de isolamento e discriminação, frustração em relação ao vestuário.

Causas da Obesidade Mórbida

comer em excesso
comer rápido demais
comer mal
falta de exercício
predisposição genética
fatores psicológicos

Fonte: www.hportugues.com.br


segunda-feira, 1 de março de 2010

Problemas posturais e atividade fisica


A coluna vertebral age como uma haste elástica, proporcionando rigidez e flexibilidade ao tronco, além de servir como proteção à medula espinhal.

A coluna vertebral age como uma haste elástica, proporcionando rigidez e flexibilidade ao tronco, além de servir como proteção à medula espinhal. Ela é formada por um conjunto de 33 vértebras intercaladas por discos intervertebrais (uma substância semelhante a um gel) que têm a função de amortecer os impactos suportando e distribuindo as cargas impostas sobre a coluna vertebral. As vértebras estão distribuídas de tal forma que produzem quatro curvaturas que funcionam como uma mola para suportar as cargas.
Nos pontos onde esta curvatura é mais intensa encontram-se os locais de maior mobilidade e conseqüentemente de maior incidência de lesões, uma vez que tanto o disco intervertebral como os nervos que saem da medula encontram-se mais expostos e comprimidos. Quando estas curvaturas encontram-se dentro dos padrões normais, nos sentimos bem, sem incômodos, porém basta que a nossa coluna comece a apresentar algum desvio nestas curvas para que os problemas comecem a aparecer. Dores nas costas, amortecimento parcial ou total de membros, sensações de queimações tipo ardência em várias partes do corpo, podem ser sinais de que algo não está bem com nossa coluna.
O melhor amigo da coluna vertebral são músculos relativamente fortes para ajudar na sustentação do corpo, mas principalmente, músculos muito bem alongados que facilitem a mobilidade e diminuam a compressão sobre as vértebras. Portanto, se quisermos tratar ou mesmo prevenir problemas posturais que possam levar a futuros incômodos, o alongamento e os exercícios resistidos (trabalho com pesos), surgem como o principal auxiliar, uma vez que darão ao músculo a tonicidade e a flexibilidade necessária.
Existe ainda em nosso meio alguns conceitos que precisam ser alterados, como por exemplo, o de que uma pessoa com problemas na coluna não deva fazer atividade física. Na verdade a falta total de atividade física só irá piorar ainda mais a situação de quem já está com algum tipo de desvio, pois os músculos responsáveis pela postura perderão cada vez mais tonicidade e o que é pior, terão diminuída a sua flexibilidade.
Portanto, os problemas da coluna vertebral podem e devem ser tratados com o auxílio de atividades físicas, desde que muito bem orientadas e com acompanhamento profissional qualificado, pois neste caso os exercícios que um indivíduo pode fazer sem qualquer contra-indicação, podem ser nocivos e piorar as lesões para outro indivíduo. Em outras palavras, o que estas pessoas precisam é de uma atividade física personalizada, elaborada de acordo com os resultados de uma avaliação séria e precisa de seu problema feita pelo médico ortopedista. E para finalizar, é importante que o profissional responsável pela atividade física deste indivíduo trabalhe em conjunto com o médico, numa troca constante de informações que possam levar o cliente a uma maior qualidade de vida.